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Aborto até os 9 meses: a sinistra tática do governo petista para aprovar todos os meios de aborto no Brasil

A estarrecedora nota técnica foi uma ordem que atropelava a legislação vigente do Congresso Nacional

O governo liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva buscou implementar a prática do aborto em estágios avançados, chegando até nove meses, de forma imposta à população brasileira. Em uma preocupante nota técnica, o Ministério da Saúde almejava a aprovação do aborto de fetos com até nove meses de gestação, ignorando a evidente condição de crianças vivas nesse estágio. Observamos, frequentemente, casos de partos prematuros de bebês com seis, sete e oito meses de gestação.

Não é coincidência que a maioria dos defensores do aborto concorde com sua legalização apenas nos primeiros três meses, quando há a formação completa do feto, reconhecido como um ser humano com cabeça, tronco, membros e cérebro. Por uma margem estreita, impedido pela comoção popular, o governo esteve prestes a aprovar o assassinato em massa de crianças vivas, que poderiam ser retiradas do ventre materno diretamente para a morte. A indagação que surge é: qual a motivação por trás de tal monstruosidade?

A chocante nota técnica representou uma afronta à legislação em vigor no Congresso Nacional, que já contempla a possibilidade de aborto em casos de estupro, mas limitado aos três meses de gravidez. Com uma afirmação inacreditavelmente estúpida e inverossímil, a nota sugere que fetos com até nove meses não experimentam dor alguma.

Ao atingir os três meses de gestação, já se configura um feto com cabeça, tronco, membros — ou seja, um ser vivo, uma criança em pleno desenvolvimento, que experimenta sensações como fome, frio, calor, possui atividade cerebral, sente-se viva e está viva. Abortar um feto aos três meses já é considerado crime no Brasil e em grande parte do mundo civilizado, fundamentado em razões biológicas evidentes: há um ser humano com atividade cerebral completa no ventre materno nesse estágio de gestação.

Estender essa prática até os nove meses vai além do aborto; configura-se como um claro e inequívoco assassinato de uma criança viva, prestes a nascer. É aterrorizante, mas não surpreendente, que uma determinação desse teor tenha emanado do Ministério da Saúde, considerando que o aborto sempre foi uma pauta não apenas do PT, mas de toda a esquerda mundial.

 “Se uma mãe decide tirar a vida que depende de seu corpo, ela está
tirando a vida de seu próprio filho”
Adrilles Jorge

O direito à autonomia do próprio corpo é frequentemente invocado por feministas. Contudo, é crucial destacar que uma mãe com uma criança em desenvolvimento dentro de seu corpo não está, evidentemente, lidando apenas com seu próprio corpo. Trata-se do corpo dela e do corpo de seu filho, que depende do corpo materno para sua alimentação, nutrição física, psicológica e afetiva. São dois corpos independentes e, ao mesmo tempo, conectados fisicamente, em que o corpo do filho é interdependente do corpo da mãe.

Durante todo o período de gestação, essas são duas vidas paralelas, distintas e independentes, mas interligadas de maneira íntima. Quando uma mãe opta por interromper a vida que depende do seu corpo, está, inegavelmente, encerrando a vida de seu próprio filho. Esse é um fato incontestável.

Quando o aborto é permitido?

hungria aborto

No contexto brasileiro, atualmente, existem três situações em que a legalidade do procedimento de aborto é reconhecida:

  1. Nos casos de anencefalia, em que o feto apresenta ausência de cérebro, resultando na impossibilidade de a criança desenvolver consciência da realidade ao seu redor e de si mesma.
  2. Quando há risco de vida para a mãe, independentemente de ela ser responsável ou não pelo risco associado à concepção do filho.
  3. Por último, nos casos de estupro, que representam uma situação particularmente complexa.

Em um período de até três meses, a legalidade do aborto é respaldada pela compreensão de que a gestação resultante de um ato violento representaria um fardo insuportável para a mãe. Embora compreensível e aceitável, tal situação é, porém, trágica. Durante os primeiros três meses de gestação, encontra-se em formação o que é denominado como embrião. Neste estágio, um ser está em processo de desenvolvimento, ainda não constituindo um feto com características definidas, tais como cabeça, tronco, membros e massa encefálica. Entretanto, permanece incerta a partir de que ponto as terminações nervosas de um embrião podem ser interpretadas como os primeiros indícios de uma vida cerebral em um ser ainda incipiente. Desta forma, extinguir a vida de um embrião implica, portanto, na possibilidade de interromper a vida de um ser humano em gestação.

Atualmente, estender a permissão para interromper uma gestação até os nove meses é deliberadamente encerrar a vida de um ser humano integral. A nota controvertida do governo petista sugere que qualquer mulher que alegue ter sido estuprada ou abusada — sem apresentar qualquer evidência, baseando-se unicamente em sua afirmação — teria a possibilidade de realizar um aborto e, consequentemente, extinguir a vida de seu filho.

Todo adolescente, jovem, mulher sabe hoje em dia dos métodos de
se prevenir de uma gravidez
Adrilles Jorge

A indagação que se apresenta é: qual é a motivação por trás dessa disposição pela interrupção da vida, não apenas por parte do lulopetismo, mas também de toda a esquerda global? O aborto poderia ser efetivamente evitado mediante o simples uso de métodos contraceptivos. Desde preservativos até pílulas anticoncepcionais, esses recursos são distribuídos gratuitamente em postos de saúde. Atualmente, todo adolescente, jovem e mulher está ciente dos métodos disponíveis para prevenir uma gravidez, incluindo o uso da pílula do dia seguinte, que pode evitar uma gestação indesejada proveniente de situações de violência. Importante ressaltar que nenhum desses métodos é abortivo.
A situação torna-se mais complexa pelo fato de que era de amplo conhecimento que tanto Lula quanto o PT e toda a esquerda brasileira eram e continuam sendo favoráveis ao aborto, conforme evidenciado por suas declarações públicas. Contudo, durante a campanha eleitoral que levou à eleição de Lula, a discussão sobre esse tema foi proibida, mediante censura do Tribunal Superior Eleitoral. Lula, em diversas ocasiões, manifestou apoio ao aborto, assim como seu partido. Durante a campanha, ele deliberadamente apresentou informações falsas para conquistar votos de eleitores cristãos e daqueles que se opõem à política de interrupção da vida fetal — uma realidade que agora se torna evidente em seu governo.
E quem acreditou no Lula?
Lula
Aqueles que depositaram confiança em Lula e na Justiça Eleitoral, que proibiu a exposição do óbvio, agora se deparam com uma consciência abalada. Não se iludam mais. O recuo do governo diante dessa nota censurável, que permite a interrupção da vida fetal, foi meramente uma estratégia. A retirada da nota ocorreu devido à considerável comoção que ela gerou. É inimaginável que uma nota desse teor tenha sido elaborada sem o endosso dos dirigentes, tanto do Ministério da Saúde quanto do governo central.
 “O caminho único de ressureição é a luta contra o poder de censura
de morte da democracia, da liberdade e da preservação da vida de
crianças do Brasil”
Adrilles Jorge

O tema do aborto emerge como uma política ostensiva do governo lulopetista. O escândalo associado ao desrespeito ao Congresso é apenas um movimento estratégico. Com a colaboração do Judiciário, ultrapassando os limites do Legislativo, o governo busca impor suas vontades. A maioria dos ministros indicados pelo PT ao longo de duas décadas no poder se mostra favorável ao aborto.

Aqueles que votaram em Lula foram coniventes com a postura em relação às vidas das crianças, endossando, assim, o desrespeito à separação de poderes, contrariando a lei. A única trilha para a ressurreição desse cenário é a resistência contra o poder de censura e de atentado à democracia, à liberdade e à preservação da vida infantil no Brasil. O PT, com o apoio daqueles que o reconduziram ao poder, promove um atentado monstruoso contra a natureza.

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