Gestores das 29 entidades que atuam em parceria com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia reuniram-se pela manhã desta quinta-feira, 15, na sala de reuniões da Cidade Administrativa Maguito Vilela, com o Prefeito Vilmar Mariano, o secretário de Educação, Professor Divino Gustavo e o Procurador Geral do Município, Fábio Camargo.
A reunião teve como objetivo levar ao conhecimento dos gestores as propostas da Prefeitura para o ano letivo de 2023 que preveem, entre outros projetos, a ampliação do diálogo entre o Poder Público e as unidades filantrópicas com atuação em Aparecida. “A demanda na educação é muito grande em nosso município. Temos consciência de que, sem o amparo de vocês, muitas de nossas crianças estariam desassistidas”, reconheceu o prefeito.
De acordo com dados levantados pela Secretaria Municipal de Educação (SME), no ano letivo de 2022, as escolas conveniadas atenderam mais de sete mil alunos nas etapas da Educação Infantil e na primeira fase do Ensino Fundamental. “Desde que assumimos a pasta, estamos trabalhando no sentido de ampliar os convênios e esperamos que para o ano de 2023 possamos atender ainda mais a comunidade e conseguir zerar o nosso Cadastro de Reserva”, enfatizou o secretário de Educação, professor Divino Gustavo.
A diretora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), entidade localizada no Jardim Maria Inês, Cristiane Magalhães, explicou que a instituição atende 180 estudantes especiais e que, sem o convênio com o Poder Público, as crianças não poderiam ser atendidas de maneira satisfatória. “Isso diminuiria a possibilidade dessas crianças serem inseridas na sociedade com a dignidade que necessitam”, argumentou.
O procurador do Município, Fábio Camargo, por sua vez, explicou aos presentes como é a dinâmica das contas públicas e garantiu que colocará em pauta na nova Lei de Diretrizes Orçamentária do ano de 2023 termo que prevê maior agilidade no repasse dos recursos para as entidades parceiras. “As escolas têm suas responsabilidades financeiras e o prefeito compreende a importância de fazer a contrapartida em tempo hábil para que essas unidades continuem com condições de prestar serviços à comunidade”, arrematou.
