Em 22 de fevereiro, um colaborador responsável pela limpeza dirigiu-se a um dos banheiros nas dependências da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para realizar a higienização do local. Aquino Figueiredo adentrou em seguida e prontamente fechou a porta de uma cabine sanitária. O funcionário de limpeza optou por aguardá-lo do lado externo. Pouco depois, percebeu que o professor o observava enquanto se masturbava.
O funcionário de limpeza advertiu o professor e informou que chamaria os seguranças da Alesp. “Quero ver você provar que eu estava fazendo isso”, replicou Aquino Figueiredo, conforme consta no boletim de ocorrência. Em seu depoimento à Polícia Civil, o professor alegou ter diabetes e necessitar se masturbar para administrar sua medicação. No entanto, acabou sendo indiciado pelo crime de importunação sexual, sujeito a uma pena de até quatro anos de prisão.
O incidente foi formalmente registrado no 27° Distrito de Polícia de São Paulo. A Alesp lamentou o episódio e comunicou que prestou assistência à vítima. Entretanto, não emitiu pronunciamento sobre o retorno de Aquino Figueiredo ao local uma semana após o ocorrido.
Até o momento, a professora Bebel mantém ativas suas redes sociais desde o episódio de importunação sexual envolvendo o colega. Contudo, ainda não se manifestou sobre o caso.