O BRT de Goiânia – corredor exclusivo de ônibus, com quase 23 km de extensão e que promete ligar a capital de norte a sul, com 36 estações de embarque e seis terminais de integração – deve começar a operar em junho. A informação é da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana que comunicou, nesta terça-feira (2/4), que acaba de concluir a construção da 31ª plataforma.
O projeto foi iniciado em 2015, com previsão para entrega em 2020, mas uma série contratempos resultou em severos atrasos. “Encaramos os impasses, nos deparamos com inconsistências do projeto original mas seguimos trabalhando para a conclusão dessa grande obra desde o início de nossa gestão”, garantiu o prefeito Rogério Cruz ao destacar que os trabalhos estão em fase de ajustes finais.
Ele lembra que o BRT deve beneficiar mais de 150 mil cidadãos mensalmente, proporcionando agilidade e maior fluidez no trânsito. “Para isso, a Prefeitura investiu pesado na aquisição de 150 ônibus elétricos, que irão integrar a rede de transporte municipal até o final de 2024. Ao todo, 83 serão destinados para o Eixo Anhanguera e 67 vão para o BRT”, promete.
O secretário de Infraestrutura Urbana, Denes Pereira, explica que a gestão enfrentou problemas que afetaram o planejamento e causaram mais atrasos na obra. “Esta obra, de concepção em 2015, já era para ter sido entregue há 3, 4 anos. Mas infelizmente havia vários problemas no projeto. Tivemos problemas também na área ambiental, e no próprio Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional], porque essa obra passa onde há tombamento, e isso a atrasou em muitas situações. Além da pandemia, quando faltaram insumos e mão de obra”, explica o secretário.
