Política de Valorização da Mulher do Campo proposta por Gustavo Sebba é transformada em Lei
A Lei Estadual nº 264/23, de autoria do deputado Gustavo Sebba (PSDB), que incentiva a atividade rural das mulheres e promove sua inclusão qualificada na atividade agrícola, recebeu a sanção da Governadoria.
Também é proposta a realização de estudos para criar bancos de dados das mulheres trabalhadoras na área rural.
O parlamentar enumera cinco objetivos para sua política: impulsionar a inclusão qualificada da mulher trabalhadora rural através de eventos de capacitação e profissionalização, valorizar a mulher chefe de estabelecimento rural com acesso prioritário a recursos, subsídios e políticas públicas voltadas para a agricultura em Goiás, promover o desenvolvimento econômico e social sustentável dos estabelecimentos rurais liderados por mulheres, fomentar ações preventivas e de combate à violência doméstica, de gênero e patrimonial no campo, e garantir assistência psicossocial às mulheres, assegurando plenitude emocional, capacidade produtiva, potencialidades mentais e físicas, além de seu papel profissional e familiar como produtoras rurais.
Gustavo justifica seu projeto argumentando que a atuação feminina tem se mostrado um verdadeiro diferencial no agronegócio, contribuindo significativamente para elevar o Brasil a um lugar de destaque mundial no setor. “A proposta busca garantir às mulheres do campo os mesmos direitos e garantias dos homens, bem como das mulheres que vivem em áreas urbanas”, afirma o deputado.
Pesquisas recentes mostram que o papel da mulher no agronegócio está ganhando força, especialmente porque as mulheres passam mais tempo na escola. Grande parte dos profissionais em áreas como veterinária, agronomia, administração e zootecnia é composta por mulheres.
“Atualmente, as mulheres desempenham um papel importante em estudos e pesquisas, tornando-se ícones no agronegócio. Apesar da existência de preconceitos na área, é uma barreira que estamos combatendo. Portanto, essa proposta é relevante para promover a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres, especialmente no campo, através do estabelecimento de políticas públicas que valorizem e incentivem o trabalho desenvolvido por elas”, concluiu Gustavo.