Polícia mira suspeitos que se passavam por defensores públicos para golpes
Uma megaoperação da Polícia Civil do Estado de Goiás, Polícia Civil do Ceará e Ministério da Justiça, mira 26 pessoas suspeitas de se passarem por advogados e defensores públicos para aplicar golpes. Os criminosos obtinham dados processuais das vítimas e pediam transferências bancárias a título de pagamento de honorários e impostos, afirmando serem necessários para a liberação dos precatórios e alvarás. Os mandados de prisão são cumpridos nos municípios de Fortaleza, Pacatuba, Maracanaú, Aquiraz, Canindé e Maranguape, todos no Ceará.
Ao todo, foram identificadas mais de 50 vítimas em Goiás que, após os pagamentos, recebiam falsos comprovantes e documentos falsificados com nome de juízes e desembargadores, além do brasão do Poder Judiciário.
Segundo informações da polícia, além dos mandados de prisão, são cumpridos ainda 30 mandados de busca e apreensão e bloqueio de mais de 340 contas bancárias. A investigação apura os crimes de fraude eletrônica e associação criminosa.
A Defensoria Pública é uma instituição que presta atendimentos jurídicos gratuitos à população em situação de qualquer tipo de vulnerabilidade. Sendo assim, não faz cobranças de honorários.
A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) publicou uma nota alertando sobre golpes: Veja na íntegra:
“Tentando se passar por um defensor público, golpistas acionaram assistidas da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) para cobrar supostas taxas judiciárias. A Instituição não realiza tais cobranças e todos os seus serviços oferecidos são totalmente gratuitos. Em caso de contatos suspeitos, procure a Unidade da DPE onde foi atendida e informe sobre o ocorrido.
Fonte: A redação / Ludmilla Siqueira