O Governo do Tocantins definiu nesta quinta-feira, 10, com o Ministério da Infraestrutura, a data para o ato oficial de federalização de trechos das rodovias estaduais TO-020 e TO-050. O secretário de Estado da Infraestrutura e presidente da Agência Tocantinense de Transportes e Obras do Tocantins, Márcio Pinheiro, acertou os detalhes do processo em reunião realizada em Brasília (DF), com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, e o deputado federal Vicentinho Alves. O Termo de Federalização será assinado pelas autoridades oficiais em evento marcado para o dia 15 de dezembro, em Porto Nacional, conforme acordo firmado anteriormente entre o ministro e o governador Wanderlei Barbosa, em sua visita ao Tocantins, em novembro deste ano. Após a assinatura do Termo, os trechos federalizados serão transferidos ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). Serão federalizados 82 km do trecho da TO-020 que liga Palmas a Aparecida do Rio Negro; e 118 km do trecho da TO-050 que liga Silvanópolis a Palmas, passando por Porto Nacional, perfazendo um total de 200 km de estrada que passará a compor a BR-010, uma das principais rodovias federais do país. “Sabemos que é um grande desejo dos tocantinenses, é um pleito antigo. Estou no Ministério há quase 15 anos e garanto que, no dia 15 de dezembro, estaremos junto com o governador Wanderlei Barbosa fazendo essa entrega importante para o Estado e para país”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio. O secretário de Estado da Infraestrutura e presidente da Ageto, Márcio Pinheiro, informou que o avanço no processo de federalização atende a uma determinação do governador Wanderlei Barbosa em viabilizar melhorias na estrutura viária do Tocantins. “Já estávamos em diálogo com o Governo Federal para estabelecermos benefícios para o nosso Estado. A reunião de hoje só reforça a missão e o compromisso do governador Wanderlei Barbosa com o povo tocantinense, pois trabalhamos incansavelmente para recuperar vias e garantir obras na infraestrutura no Tocantins. Hoje, demos mais um passo importante e são os tocantinenses que ganham com tudo isso”, comemorou. O presidente da Ageto também reforçou que o Governo do Tocantins concluirá a restauração em curso dos trechos que serão federalizados, com recursos do Tesouro Estadual. O deputado federal Vicentinho Alves também comemorou as definições estabelecidas com o Ministério da Infraestrutura. “É de grande valia e felicidade federalizar essa via, pois tentamos há quase cinco anos e foi, nas atuais gestões, que o Tocantins recebeu esse presente, ainda no ano de 2022. Traremos melhorias na estrutura do trecho Silvanópolis a Porto Nacional, de Porto Nacional ao Ginásio Ayrton Senna, em Palmas, e ainda da Capital até o município de Aparecida do Rio Negro”, detalhou. Ainda durante a reunião, o Governo do Tocantins articulou recursos federais para outras obras de infraestrutura, em Araguaína, na região norte do Estado, em projetos da travessia urbana até o trecho da Universidade Federal do Tocantins; e em Taguatinga, no sudeste do Tocantins, em trecho que liga o município ao oeste baiano. Ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, reforça que, no dia 15 de dezembro, estará com o governador Wanderlei Barbosa “fazendo essa entrega importante para o Estado e para o país” – Divulgação keyboard_arrow_up Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana.
Narúbia Werreria reforçou ainda a importância dos territórios indígenas para o sequestro de carbono por Assessoria de imprensa do Consórcio da Amazônia Legal
O Governo do Tocantins segue participando da Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas – COP 27, que ocorre no balneário de Sharm el-Sheikh, no Egito. Neste sábado, 12, o evento contou com a participação da ativista Narúbia Werreria, presidente da ONG Instituto Indigena do Tocantins que marcou a apresentação do painel A importância dos povos indígenas para o programa jurisdicional de REDD+ do Tocantins, no estande do Consórcio Amazônia Legal na COP27.
Narúbia Werreria destacou a importância dos territórios indígenas para o sequestro de carbono. “Nós somos as verdadeiras autoridades climáticas. Nossos antigos alertaram para o risco que o mundo corria e riram de nós. Hoje, a ciência dá razão aos povos indígenas”, desabafou Narúbia.
Primeira indígena a integrar a delegação oficial do Tocantins, Narúbia ressaltou que 80% da biodiversidade do planeta e 58% do estoque de carbono da Amazônia brasileira estão em territórios indígenas. O percentual ganha mais importância quando se sabe que, atualmente, o desmatamento responde por quase a metade das emissões de carbono brasileiras. “Por tudo isso é fundamental que nós estejamos presentes nas negociações”, cobrou.
Ao encerrar o painel, a ex-ministra do Meio Ambiente Isabela Teixeira pediu contribuições a Narúbia para o que chamou de reconstrução do diálogo sobre o clima em novas bases. “Seremos sinceros quanto ás dificuldades que nós temos”, destacou referindo-se à volta do Brasil às discussões internacionais. O painel foi conduzido pela superintendente de Gestão de Políticas Públicas Ambientais da secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins, Marli Santos.
Também prestigiaram o painel A importância dos povos indígenas para o programa jurisdicional de REDD+ do Tocantins, no estande do Consórcio Amazônia Legal na COP27, o secretário de Estado da Governadoria, Jairo Mariano; pelo secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, José Humberto Pereira Muniz Filho; o presidente da Tocantins Parcerias, Aleandro Lacerda; e a secretária de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Miyuki Hyashida.