No último domingo, 25, uma significativa multidão dirigiu-se à Avenida Paulista, a principal artéria da cidade de São Paulo, participando de uma manifestação em apoio à democracia e às liberdades consagradas pela Constituição de 1988. O evento contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, bem como de governadores notáveis, a exemplo de Tarcísio Gomes de Freitas (SP), Ronaldo Caiado (GO), Jorginho Mello (SC) e Romeu Zema (MG), além do prefeito da cidade, Ricardo Nunes. A participação política no evento foi expressiva, com a presença de mais de 200 líderes políticos.
A Polícia Militar do Estado de São Paulo não registrou qualquer incidente durante o evento. Não há relatos de cartazes ou faixas, sendo as únicas bandeiras exibidas as do Brasil e de Israel. Todos os participantes reiteraram seu apoio ao povo judeu no conflito contra os terroristas do Hamas. As críticas de Lula a Israel no âmbito internacional, que resultaram em um pedido de impeachment no Congresso, foram destacadas pelos presentes.
Esse pedido fundamenta-se na Lei 1079/50, conhecida como Lei do Impeachment, cujo artigo constitucional classifica como crime de responsabilidade “auxiliar, por qualquer meio, nação inimiga a fazer guerra ou cometer hostilidade contra a República”.
O reverendo Silas Malafaia, responsável pela locação do trio elétrico utilizado pelos políticos, censurou a perseguição política que, segundo ele, o Supremo Tribunal Federal (STF) promove contra conservadores e liberais no país. Malafaia apresentou uma análise detalhada das distorções judiciais em favor do ex-presidente Lula e da reabilitação de numerosos políticos e empresas previamente condenados por atos de corrupção.
A representação visual obtida por meio de sobrevoo de helicópteros é notável: desde 2016, durante o ápice do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o país não testemunhava uma mobilização de tal magnitude. O destaque central foi enfatizado pelo próprio Presidente Bolsonaro ao indagar: “Como podemos ter um presidente sem apoio popular?”, referindo-se à aparente ausência de Lula tanto nas ruas quanto nas plataformas de redes sociais.