Holocausto: bolsonaristas apresentarão pedido de impeachment de Lula
"Não se pode comparar o incomparável. Nada se compara à maior tragédia da humanidade, que foi o Holocausto e que vitimou 6 milhões de judeus, além de diversas minorias", disse Carla Zambelli (PL-SP)
Segundo o especialista em Direito Eleitoral, Alberto Rollo, é necessário mais do que o discurso de Lula para configurar o crime de responsabilidade. Ele enfatiza que, para se enquadrar no tipo penal estabelecido pela lei, seria necessário evidenciar não apenas o discurso ou opinião, mas também ações concretas, como o envio de armas, soldados ou auxílio para a manutenção do conflito. Rollo declara: “Compreendo que comprometer a neutralidade implica efetivamente tomar partido por um dos lados. Até o momento, o que vemos é apenas um pronunciamento.”
Essa não foi a única manifestação originada no Congresso. No Senado, o grupo parlamentar Brasil-Israel da Casa repudiou e qualificou como “tendencioso e desonesto” o discurso proferido por Lula.
Além disso, a fala do presidente de Israel, Binyamin Netanyahu, foi condenada, juntamente com a posição de entidades judaicas no Brasil, incluindo a Confederação Israelita do Brasil (Conib). Netanyahu expressou em sua conta no X, antigo nome do Twitter: “As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Tratam-se de banalizar o Holocausto e tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender.”