Ciclista sofre acidente em parque de Pirenópolis após entrar por via irregular
Homem de 60 anos caiu de bicicleta em caminho que dá acesso à cachoeira do Abate. Gestão foi informada por volta das 19h30
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informa que um ciclista, de 60 anos, sofreu um acidente no Parque Estadual dos Pireneus (PEP) no último domingo (29). Ele recebeu os primeiros socorros em uma unidade de atendimento local e passa bem, apesar das dores. Por precaução, a família o transferiu para um hospital de Brasília a fim de fazer exames complementares.
O acidente ocorreu por volta das 13 horas. O ciclista entrou no parque por uma porteira que estava trancada com cadeado. Essa porteira desativada fica em uma estrada vicinal na parte sul do PEP e servia como alternativa de acesso à Cachoeira do Abate. Ele se desequilibrou em um ponto que já fica próximo à estrada principal.
Como ele não entrou pela guarita do parque (que fica na Estrada Parque, entre Cocalzinho e Pirenópolis), a gestão não havia registrado a presença dele na unidade. O acesso e o cadastro são gratuitos, e nele os visitantes apenas informam nome, CPF e veículo.
O PEP funciona das 8h às 17h. Nesse período, funcionários circulam o tempo todo nas vias permitidas, de modo a dar mais eficiência no socorro aos visitantes quando necessário. Como o ciclista não havia se registrado e estava em uma via de acesso proibido, a gestão só descobriu que ele precisava de ajuda às 19h30 (parentes entraram em contrato para dizer que ele estava desaparecido). O resgate aconteceu após as 21h.
A atualização feita diretamente pela família é que felizmente não foram identificadas lesões graves. Porém, serão realizados novos exames. “Em razão desse incidente, ressaltamos a importância de que o acesso ao parque seja realizado apenas pelas entradas oficiais, ou seja, pelas portarias, sendo feita a identificação do visitante, bem como o percurso que pretende realizar”, afirma Fernando Morato, chefe do parque.
“Outro fator preponderante é trafegar apenas pelas áreas apropriadas e autorizadas para a prática do esporte, pois nos encontramos em uma unidade de conservação de proteção integral, na qual nem todas as áreas têm seu acesso permitido” complementa. “Ressaltamos também nosso compromisso não só com a Unidade de Conservação de forma direta, bem como com cada um de seus visitantes, nos colocando à disposição para auxiliá-los nas mais diversas situações, independente do dia ou da hora”.