Bomba: Demóstenes Torres vai concorrer a uma vaga de senador em 2026.
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As eleições de 2026 já começam a esquentar, e a temperatura entre o governador Ronaldo Caiado e o ex-governador Marconi Perillo já virou caso de polícia. Marconi chama Caiado de corrupto, alegando que ele gastou R$ 14 milhões do dinheiro público para melhorar a iluminação do Estádio Serra Dourada e vendeu a concessão por 35 anos a uma empresa envolvida na Lava Jato por R$ 10 milhões. Já Caiado acusa Marconi de desvios de dinheiro quando era governador, e, coincidência ou não, a PF bateu à porta da casa de Marconi à procura de elementos da investigação sobre o desvio de dinheiro da saúde.
Nos bastidores da política, informações indicam que Caiado quer, de qualquer jeito, eleger Daniel Vilella como sucessor e a primeira-dama Dona Gracinha como senadora. O motivo seria uma questão de honra para demonstrar poder e liderança, mas também para se resguardar caso o governo caia nas mãos da oposição e o estado passe por auditoria.
Aí é que engrossa o caldo: coincidência ou não, logo após o escândalo envolvendo Marconi Perillo, vem a notícia de que o ex-procurador público e hoje advogado Demóstenes Torres está sem partido. Todos sabem da sua ligação com Marconi, e ele vem como candidato ao Senado em 2026. Não é segredo para ninguém que o homem teve em sua última eleição para senador mais de 2 milhões de votos; com certeza, essa bomba vai jogar água fria em muitas candidaturas em busca dessas duas vagas. O cardápio das próximas eleições vai ser bem apimentado.
O jornal O Parlamento tentou falar com Demóstenes Torres sobre o assunto, mas não conseguiu. Segue a matéria como especulativa da política, pois onde há fumaça há fogo.