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Categoria pede apuração do MPGO em maternidades municipais de Goiânia

Mesmo com o anúncio de que as maternidades públicas de Goiânia começaram a normalizar os atendimentos – depois da suspensão dos serviços eletivos por falta de repasses municipais, a Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia (SGGO) recorreu ao Ministério Público de Goiás (MPGO) para que a situação das maternidades Dona Iris , Célia Câmara e Nascer Cidadão sejam investigados.

Em nota, a entidade disse que “a atual situação impõe graves dilemas éticos e morais aos médicos obstetras, que se veem impossibilitados de prestar o atendimento pleno que a profissão exige”.

Segudo a SGGO, “a sobrecarga e a restrição dos recursos colocam os profissionais de saúde em posição de risco, podendo comprometer não apenas a segurança das pacientes e de seus conceptos, mas também a prática médica responsável, forçando os obstetras a adotarem decisões extremas diante da ausência de condições mínimas de trabalho.”

Sobre a paralisação de semanas atrás, a sociedade acredita que tal situação agravou o colapso da saúde municipal e comprometeu a assistência adequada à gestantes e recémnascidos, representando um retrocesso inadmissível na prestação de serviços essenciais à população mais vulnerável. “A interrupção dos serviços coloca em risco a vida de milhares de mulheres e seus bebês, afetando não apenas a qualidade do atendimento, mas também viola o direito constitucional de acesso à saúde. ”

A SGGO disse que se solidariza com as pacientes, seus conceptos e profissionais diretamente afetados e prometeu se manter vigilante na cobrança de soluções rápidas e eficazes para normalizar os serviços e garantir condições dignas de atendimento e trabalho.

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