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Tarcísio rebate críticas sobre operações policiais contra bandidos: ‘Pode ir na ONU, na Liga da Justiça, no raio que o parta, que não tô nem aí’

Governador reforça que polícia de São Paulo é profissional e vai investigar possíveis excessos

No dia 8 de março, sexta-feira, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), expressou seu respaldo à Operação Verão conduzida pela Polícia Militar em 16 municípios do litoral paulista. A referida operação tem sido alvo de críticas por parte de organizações não governamentais (ONGs) devido a registros de pelo menos 39 óbitos em confrontos entre policiais e criminosos.

Declarando confiança nas ações em curso, o governador afirmou: “Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito”. Adicionalmente, ressaltou que independente das críticas, seja de organismos internacionais como a ONU, ou instâncias nacionais, como a Liga da Justiça, ele permanece inabalado em sua posição.

“Temos um governador com a coragem de enfrentar o crime organizado ao nosso lado. É isso o que me dá a convicção de que vamos vencer. Obrigado, Governador @tarcisiogdf , por ser a voz de cada um de nossos policiais vocacionados, dispostos a proteger a sociedade, disse Guilherme Derrite”. 
Tarcísio promete investigar denúncias

O governador se comprometeu a apurar as acusações de que os corpos das vítimas em confrontos com as forças policiais estão sendo transportados para hospitais como se estivessem vivos, com o intuito de evitar procedimentos periciais.

Ele afirmou: “Há uma denúncia que precisa ser investigada. Estamos empenhados em realmente compreender o que ocorreu”. O governador também destacou as intervenções na região da Baixada, onde barricadas foram removidas, permitindo a retomada do controle estatal em áreas antes inacessíveis. “Estamos restaurando a ordem”, acrescentou.

ONG pede à ONU para encerrar operação

A ONG Conectas Direitos Humanos, em parceria com a Defensoria Pública de São Paulo, formalizou um pedido junto à Organização das Nações Unidas (ONU) solicitando o encerramento da operação e a imposição da obrigatoriedade do uso de câmeras corporais pelos policiais militares. Conforme apontado pela entidade, as câmeras não foram empregadas em nenhuma das ocorrências analisadas.

Desde o ano passado, a região da Baixada Santista tem sido alvo de extensivas operações estatais, após a ocorrência de mortes de policiais militares na área. De acordo com dados divulgados pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), nos meses de janeiro e fevereiro, os agentes de segurança registraram 57 óbitos de indivíduos envolvidos em atividades criminosas.

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