Na noite do dia 14 de fevereiro, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, determinou de maneira imediata o afastamento da atual direção da Penitenciária Federal em Mossoró, situada no Rio Grande do Norte. Adicionalmente, o magistrado nomeou um interventor para assumir o comando da referida unidade penitenciária.
Conforme comunicado oficial, o policial penal federal designado para ocupar o cargo já se encontra na localidade, tendo chegado na tarde da mencionada quarta-feira, acompanhado pelo secretário nacional de políticas penais, André Garcia.
Esta decisão ministerial foi motivada por pressões oriundas da oposição, que instava o ministro a tomar providências diante da situação. O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) expressou sua intenção de convocar Lewandowski para prestar esclarecimentos sobre o incidente, destacando como “inadmissível que fugas ocorram em presídios federais”.
O presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS), manifestou-se através das redes sociais, qualificando a fuga como um reflexo do caos na segurança pública do Brasil e criticando a suposta falta de vontade política do governo federal em enfrentar as facções criminosas.
Entenda a fuga
Na presente quarta-feira, dois detentos evadiram-se da Penitenciária Federal de Mossoró, localizada no estado do Rio Grande do Norte. Os foragidos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, encontrando-se reclusos na mencionada unidade de segurança máxima desde setembro de 2023. Ambos ostentam vínculos com a facção criminosa denominada Comando Vermelho. É de salientar que este incidente representa o primeiro episódio de fuga registrado em um estabelecimento prisional de segurança máxima na história do país.
