Encontro desperta interesse da população por vida mais equilibrada
Evento no Aparecida Shopping reuniu pessoas de todas as idades em busca de relaxamento e alívio de dores e angústias. Mobilização reforçou a importância do equilíbrio mental e do autocuidado
Ao longo deste mês, a Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS) tem realizado atividades em alusão ao Janeiro Branco, movimento que enfatiza a importância dos cuidados com a saúde mental para pessoas de todas as idades. Nesse sentido, na tarde desta quinta-feira, 26 de janeiro, a pasta promoveu o “I Encontro de Práticas Integrativas e Complementares de Aparecida de Goiânia – Janeiro Branco: A Vida Pede Equilíbrio”. O Encontro despertou a curiosidade dos visitantes do Aparecida Shopping, que participaram ativamente das atividades gratuitas.
O evento contou com a parceria de seis profissionais da Secretaria Estadual de Saúde (SES) que organizaram uma sessão de danças circulares com movimentos de lian gong. Além disso, também distribuíram para a população o composto homeopático produzido pelo Centro Estadual de Referência em Medicina Integrativa e Complementar (Cremic) que reforça as defesas do organismo contra a dengue, o zika vírus e a chikungunya.
O Encontro foi realizado das 13h às 17h30 no Espaço de Convivência do Aparecida Shopping (Ao lado do Fujioka) e ofereceu, gratuitamente para toda a comunidade, práticas integrativas e complementares já consolidadas no Sistema Único de Saúde (SUS) como dança circular, lian gong, reiki, barras de access, auricoloterapia, arteterapia, aromaterapia e thetahealing.
Em 2023, o mote do Janeiro Branco é “A Vida pede Equilíbrio” para orientar a população a buscar ajuda, se cuidar e a investir em qualidade de vida com a mudança de hábitos nocivos e a prática de atividades físicas, dentre outras estratégias.
Bons resultados para todos
A coordenadora de Saúde Mental da SMS, Carolina Sartori, informa que a pasta prevê a realização de mais eventos de práticas integrativas no futuro porque são estratégias que têm boa adesão da comunidade e trazem resultados muito positivos na vida das pessoas. “Como o próprio nome diz, essas são práticas complementares, ou seja, não substituem os tratamentos convencionais médicos, nem a Psiquiatria, a Psicologia e as terapias com medicamentos. Todavia é vital enfatizar que são ferramentas terapêuticas eficazes de integração social, de recuperação de movimentos e alívio de tensões, são adequadas para tratar da mente e do corpo e podem ser adotadas por pessoas de todas as idades”, argumenta Carolina.
A coordenadora avisa que todos os moradores de Aparecida que têm interesse em fazer sessões de práticas integrativas e complementares devem ir até algum dos Caps do município e se informar sobre a disponibilidade e os horários e saber mais sobre o tema. “Quem já é paciente nas nossas unidades e seus familiares têm conhecido esse universo terapêutico e apreciado os bons resultados. A busca por uma vida mais equilibrada e saudável é fundamental, e nós, profissionais da Saúde Mental de Aparecida, estamos preparados para acolher a população e ajudar da melhor maneira possível para cada caso”, reforça Carolina Sartori.
Participação da família
Após participar da sessão de dança circular do evento, Leni Mendes da Silva, moradora do Setor Independência Mansões e mãe do menino Davi, de 9 anos de idade, que é paciente do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi Alegria), elogiou a iniciativa: “Com certeza esse Encontro foi muito bom, essencial também para o Davi porque faz ele ficar mais sociável com as pessoas. Nossa relação com a equipe do Capsi é ótima, sempre estão interagindo com a gente, nos informando e fazendo um esforço para participarmos das atividades. Sempre devemos estar com nossos familiares, hoje mesmo trouxe conosco a avó do Davi. No Capsi aprendemos que para as crianças assistidas lá é fundamental a participação da família nas iniciativas e tratamentos”.
Em meio às pessoas que movimentaram o estande do Encontro estava também Divina Rodrigues, moradora do Setor Vera Cruz que acompanhava o neto dela, José Gabriel, paciente do Capsi Alegria. “Essa tarde aqui fez muito bem para nós dois. Principalmente para mim, que estou com um problema em casa e parece que deixei tudo de lado um pouco, foi ótimo, graças a Deus. A equipe do Capsi é muito boa, conversam com a gente e nos ajudam bastante. Se não fosse o tratamento lá, acho que meu neto nem saberia ler. Recomendo que todos participem de um evento como esse, é ótimo e só tenho a agradecer. ”
Danças circulares: energia compartilhada
A focalizadora da equipe técnica das práticas integrativas e complementares da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Vânia Marra, guiou a atividade de danças circulares que mobilizou os participantes e atraiu pessoas que passavam pelo estande do evento. “Essas práticas são fundamentais porque são inclusivas e consideram os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS): a integralidade, a universalidade e a equidade. Toda a comunidade pode participar dessa ressignificação dos processos de serviços de saúde, são técnicas leves e não invasivas. As práticas integrativas trabalham holisticamente corpo, mente e espírito e trazem equilíbrio e harmonia promovendo saúde”, afirmou Vânia.