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Prefeitura de aparecida envolvida nos 300 milhões pagos em licitações com fraudes , segundo MP

OPERAÇÃO | O Ministério Público de Goiás realiza, na manhã desta quarta-feira (07), a segunda fase da Operação “Limpeza Geral”, que tem como objetivo investigar uma organização criminosa envolvida em fraudes a licitações, desvios de recursos públicos, lavagem de dinheiro, dentre outros crimes, ocorridos em dezenas de municípios de Goiás.

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São 16 cidades de Goiás e Tocantins. Entre elas as capitais dos dois estados. Também são alvos de mandados de busca e apreensão os municípios de Aparecida de Goiânia, Anápolis, Nerópolis, Leopoldo de Bulhões, Campo Limpo de Goiás, Silvânia, Pirenópolis, Luziânia, Iporá, Rubiataba, Araguapaz, Uruaçu, Campos Verdes e Crixás. Em muitas destas cidades os servidores foram impedidos de entrar nas sedes das prefeituras.

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O objetivo da ação é cumprir 22 mandados de prisão preventiva e 50 mandados de busca e apreensão nas prefeituras e em endereços relacionados ao grupo criminoso. Empresas em nomes de “laranjas” eram usadas para simular concorrências em licitações. Até agora, foram identificados indícios de fraude em pelo menos 34 municípios goianos.

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Há suspeita de envolvimento de agentes públicos, que forjavam a contratação direta (sem licitação) das empresas para viabilizar desvios de recursos públicos. Entre os serviços usados para o crime a locação de equipamentos e estruturas para shows e eventos e contratação de cantores sertanejos, fornecimento de mão de obra, serviços de limpeza, locação de veículos, e até materiais higiênicos e hospitalares destinados ao combate da Covid-19.

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O esquema teria movimentado, entre 2015 e 2022, mais de R$ 300 milhões em empenhos pagos por municípios do Estado. A ação recebe apoio da Polícia Militar, da Polícia Penal e do Corpo de Bombeiros. A juíza titular da Vara Especializada, Placidina Pires, determinou também o sequestro e bloqueio de bens no valor de mais de R$172 milhões em relação a 26 investigados e 21 empresas.

 

📸: REPRODUÇÃO | MP-GO

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